quinta-feira, 28 de maio de 2009

DIO COMO TE AMO - Gigliola Cinquetti

DIO COMO TE AMO - Gigliola Cinquetti




Maravilhosa essa música, cheia de emoção e romantismo!

Esta música me foi dedicada e agora passou a ser a "Nossa Música"! Obrigado.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Crônicas de Um Preguiçoso

Existe dia pior que a segunda-feira? Você já vai trabalhar cansado, freio de mão puxado, pegando no tombo. Domingo, quando a tarde vai caindo, eu já estou dormindo acordado. Se fosse candidato a presidente eu proporia o fim do expediente de segunda, pois tudo que é de segunda, pode ter certeza, não presta.

Agora, veja só que festa, que beleza de Creuza: quatro dias pegando no duro e, depois, três dias só na moleza, na maciota - sombra, rede e água de coco. Ainda assim, neguinho vai dizer que só vota em mim se eu também propor dois meses de férias, vinte folgas e as licenças namoro e amizade (antes das licenças paternidade, casamento e maternidade). Tenha santa paciência! Aí também já é demais, gente!. Não se compra mais voto como antigamente (e a eleitor comprado olham-se os dentes?).

O melhor dia da semana é a … quinta-feira. Só porque está longe da segunda e pertinho da sexta… e só de pensar na sexta já dá excitação e ansiedade. Impossível não pensar na cerveja estupidamente gelada. A sexta é a sexta maravilha desse mundo, é hour concurs, é dia santo. Um amigo meu, sempre quando batia o ponto, dizia cinicamente: “Hoje é sexta: só trabalha quem é besta”.

A sexta é tão boa que é sinônimo de vários predicados mundanos: amante, barregã, manceba, muruxaba, rapariga e concubina. É o que nos ensina o Aurélio, o pai dos burros (e se Aurélio é o pai, Houaiss é o quê - tio, avô?). “As reuniões da maçonaria são às sextas, mas em vez de irem às lojas, os homens vão é às casas de suas teúdas e manteúdas. Daí a gente chamar essas mulheres de sexta-feira” (Mário da Silva Brito, em “Conversa Vai, Conversa Vem”).

Já o domingo, que é véspera da segunda, literalmente é um dia inútil. Tenha ou não missa, praia ou futebol, domingo é um dia que não cheira nem fede. Quando não se exaure no ganha-e-perde do futebol, o domingo se acaba logo ao pôr-do-sol. É o dia mais curto da semana: acorda-se tarde e dorme-se cedo. A tarde cai, o dia vai…

Diz-se que o trabalho dignifica o homem, mas todo mundo vive sonhando com as férias, planejando a aposentadoria, aguardando um feriado prolongado, uma licencinha remunerada. Ah!, eu me sentiria realizado na vida se achasse uma mecena para bancar minha literatice de segunda! Não me importaria se fosse rotulado gigolô de letras ocultas.

E se você pensa que os caminhoneiros amam o trabalho, você “está viajando na maionese”. Veja o que eu li em pára-choques de caminhões: “Um péssimo dia de pescaria é melhor que um ótimo dia de trabalho”. Outro: “Preguiça é o hábito de descansar antes de estar cansado”. E mais: “Trabalhar para patrão pobre é pedir esmola para dois”.

Pois é, eu queria que o mundo se acabasse em barranco… para eu morrer encostado! Mas se meu chefe ler essa crônica, acho que vou é ser colocado no olho da rua - para aprender a não escrever besteiras, inutilidades, coisas que não levam a lugar algum. E lá na empresa onde trabalho, é certo, quem vai me dar o cartão vermelho será um desses caras que odeiam a segunda, mas fingem amá-la, venerá-la, idolatrá-la.

Eu tinha um vizinho que, aquele sim, amava o trampo. Era “pau para toda obra”, um cidadão que, enquanto descansava, carregava pedras. Tanto era assim que passou a própria noite nupcial sozinho no escritório, trabalhando - enquanto a mulher estava em pleno gozo da lua-de-mel, num pedaço de céu. Também, pudera!, o cara foi se casar logo numa segunda-feira! Só podia ser um casamento de segunda (não foi amor à primeira vista).

Para encerrar essa apologia à preguiça, uma piada mais velha que a posição de andar para frente: numa segunda, um cara apareceu num lugar onde estavam oferecendo emprego. O suposto candidato chegou lá se espreguiçando, esticando os braços e falando pausadamente: ” É… a-qui…. que… es-tão… o-fe-re-cen-do… um… em-pre-go…?”

O responsável pelo recrutamento, admirado com a “disposição” daquele cara-de-pau, de imediato questionou: “O senhor tem certeza de que quer o emprego mesmo?” E o preguiçoso - esticando os braços e bocejando - respondeu com a maior naturalidade deste mundo: “Não…é… pra… mim… não… É… pro…meu… ir-mão… que… fi-cou… em… ca-sa… dor-min-do…” .

Crônicas de Um Preguiçoso - (14-01-2003) - por Marcelo Torres

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Horóscopo das Mães - Semana do dia das Mães


Horóscopo das Mães

Áries 21/3 a 20/4

A mãe ariana é cheia de vitalidade. Para ela, não há barreiras nem empecilhos: vai rolar com o filho na grama, jogar bola, brincar com o bicho de pelúcia e virar cambalhotas para diverti-lo. Não encontra nenhuma dificuldade em mergulhar no mundo colorido do bebê, estimulando-o a seguir seus impulsos criativos. É também uma mulher corajosa, que lutará como uma verdadeira guerreira por seu filhote, aconteça o que acontecer. Apesar de extremamente apaixonada, pode encontrar alguma dificuldade em verbalizar seus sentimentos.

Ativa, enérgica e auto-confiante, a mãe ariana prima pela celeridade: tudo precisa ser feito "para ontem". Aprecia o desafio e não teme a solidão. Realiza-se naquelas áreas profissionais onde possa "brigar" por alguma coisa, tipo Direito, não obstante a morosidade, uma vez que não suporta quaisquer tipos de sujeição. Se conseguir superar a onipresente suspeita de eterna auto-subestimação, conscientizando seu oposto, Libra, "a negociação", relaxará e desfrutará mais resultante da sua fertilíssima ação.

Corajosas e impacientes, as mães nascidas sob o signo de Áries não gostam de perder tempo. São líderes natas, e são elas que colocam a casa em Áries. Elas podem ser bastante impulsivas, por isso, não se zangue se mudarem de idéia a cada cinco minutos. Para agradar a mãe ariana, nada de presentes caros e exibidos, elas preferem alguma coisa que as desafie e as faça pensar.

A orientação da astróloga: Por ser tão ativa, essa mãe deve tomar cuidado para não impor seu ritmo ao bebê - ele não dará conta, tornando-se irritadiço. É preciso respeitar as necessidades do pequenino para que ele se desenvolva com tranqüilidade. Também é bom lembrar que os exageros da mãe podem dar à criança, à medida que ela vai crescendo, a impressão de que também pode tudo, prejudicando a noção de limites. Uma boa idéia é dedicar parte do tempo a alguma atividade esportiva, descarregando assim o excedente de energia sem afetar o bebê. Se preferir, busque uma atividade que sirva a ambos e tenha o aval do pediatra, como natação direcionada para mães e bebês.

Touro 21/4 a 20/5

Esse signo simboliza a fertilidade, a força e a determinação. Portanto, quando a taurina optar pela maternidade, estará comprometida com ela de corpo e alma. Será uma mãe segura, inabalável e paciente, capaz de embalar longamente o filho até que se acalme e adormeça. Os bebês de mães taurinas tendem a ter mais dobrinhas, pois ela estará superatenta às necessidades deles e sempre pronta a oferecer suculentas mamadeiras e papinhas. Contará histórias que alimentarão a imaginação da criança. Adora demonstrar amor com beijos estalados, abraços e afagos sem fim.

Comumente carinhosa, táctil e afetuosa, a mãe de Touro exige-se ser produtiva e provedora, constante organizada, passando uma sadia imagem de serenidade e controle para o filho. É exigente em relação ao alinho e ao apuro, já que Touro é regido pela Vênus. Pode ser reticente a se "desgrudar" do filho, uma vez que é bastante possessiva. Tendência a mimar o filho, tornando-o algo acomodado, reclamante de "mordomia". É importante acreditar na perenidade da afeição filial inobstante a proximidade espacial. A mãe taurina precisa "ser precisada" e quando isso não mais ocorre, ressente-se em demasia. Ela pode; e merece, ser amada se ser "precisada", portanto não há razão para grandes, ainda que salientes, dramaturgias.

Coisas caras e bonitas são o que realmente atraem as mamães nascidas sob o signo de touro. Teimosas e um pouco possessivas, pode ser difícil libertar-se de suas asas, já que gostam de proteger e mimar, às vezes um pouco demais. São bastante práticas e nada sonhadoras. Gostam de ver os resultados, e receber recompensas por seus esforços. Jóias, obras de arte e um bom almoço agradam com certeza. Para os que não podem gastar tanto, abraços e beijinhos, que as taurinas também não dispensam.

A orientação da astróloga: A mãe de Touro tem um ritmo mais lento e não gosta de se sentir pressionada. Por isso, é bom não comprometer demais a agenda, de modo que possa dar ao bebê os cuidados de que ele precisa e do jeito que ela curte. Embora seja muito resistente, o cansaço acabará por manifestar-se no aspecto físico. Tente relaxar quando possível ouvindo música ou mesmo ocupando-se de artes. Esteja atenta também a uma boa alimentação rica em vitamina E, importante para o equilíbrio da taurina. Deixar o bebê é muito difícil para essa mulher, possessiva e ciumenta. Isso pode criar dificuldade de adaptação com pessoas que queiram ajudar. Quando os filhos saírem para o mundo, ela tenderá a viver a "síndrome do ninho vazio" - uma razão a mais para não abandonar projetos pessoais.

Gêmeos 21/5 a 20/6

Versátil, flexível e inteligente, a mãe desse signo se preocupará desde muito cedo com a boa educação da criança abrindo-lhe todas as portas na busca pelo conhecimento. Vai alimentar constantemente a curiosidade do bebê pelo mundo dando nome a tudo o que o cerca, providenciando choca­lhos surpreendentes e móbiles coloridos. É o tipo de mulher que, ao saber da gravidez, corre pa­ra fazer cursos para parturientes, ginástica que possa ajudar no parto e marca conversas com amigas que já têm filhos. Quer acesso a todas as informações capazes de auxiliá-la na tão esperada empreitada da maternidade.

Esta mãe parece ser mais uma irmã mais velha que mãe propriamente dita. Opcionalmente arrefecida da "soberania maternal", precisa tratar o filho de igual para igual, uma vez que o que a alimenta é a permuta real, verdadeira e diversificada de assuntos e idéias. É uma mãe que vai experimentar através de várias atividades aquilo que tem mais afinidade com o filho, no intuito de que ele explore seus predicados ao máximo. Gostará de perambular por praças, parques, lugares ermos ou solitários, inteirar-se do nome dos colegas, das mães dos colegas, onde moram ou moravam, etc. e tal, prodigalíssima em aventar quaisquer nuances pertinentes à sua prole. É a legítima mãe parceira e festeira, quase uma irmã.

Falar o tempo todo é com elas mesmo! Adoram o contato com os filhos, com a família e com amigos, e não há tempo melhor gasto do que o passado em companhia dos que ama. As mães de Gêmeos raramente são cansativas, pelo contrário, cheias de imaginação, podem passar de um assunto para outro em um piscar de olhos. São bastante flexíveis, e podem mudar de idéia com bastante facilidade. Adoram moda, e não se prendem muito a estilos. Por isso, pode comprar aquela blusinha que você achou um pouco moderna demais, ela com certeza vai adorar!

A orientação da astróloga: Como não gosta de monotonia, a mãe geminiana tende a programar viagens e des­locamentos sem levar em conta que o bebê precisa de ro­tina. Isso pode deixá-lo agitado e estressar a mãe. A saí­­da é respeitar as horas de sono e os ritmos da criança. Policie-se também para não sobrecarregá-la com mil atividades - iniciação em línguas, música, natação... Ela poderá facilmente enjoar do que faz e se desinteressar. Ao voltar para casa, geminianas que trabalham fora costumam despejar um monte de perguntas em cima do fi­lho: o que fez, o que comeu, com quem esteve... Isso pro­move o diálogo, mas, em contrapartida, estimula a criança a se desenvolver mais no nível mental do que no emocional; como conseqüência, mais tarde ela talvez encontre dificuldades para expressar os sentimentos. O melhor jeito de evitar que isso aconteça é tocá-la e abraçá-la enquanto conversa com ela.

Câncer 21/6 a 21/7

O signo de Câncer personifica o ventre, aquele que acolhe, protege, nutre. A canceriana, portanto, jamais dirá que ser mãe é padecer no paraíso - para ela, a maternidade é o próprio paraíso! Tende a curtir cada minuto da gestação e, depois que o bebê nascer, vai admirá-lo consciente de que está vivendo os melhores momentos de sua vida. Intuitiva por natureza, sabe com certeza do que o filho precisa. Seus seios fartos proverão as necessidades nutricionais e, sobretudo, emocionais da criança. Possivelmente demorará a matriculá-lo na escolinha, querendo prolongar ao máximo sua permanência dentro da concha protetora do lar. E, quando ele tiver mesmo de ir, fará plantão na porta até que se sinta seguro.

A mais mãe de todas as mães. Mãe excessiva, até. O que é a mãe? ? ? Mãe é quem protege. Protege quem perdoa. A mãe de Câncer é a mais corajosa das mães, porque, para não abandonar o filho, a antítese da maternidade, em conluio com ele, não se intimida em transgredir a universalidade, chamando para si, também, e conseqüentemente aliviando ao filho, o castigo. À mãe canceriana nada importa, a não ser sua provável omissão a alimentar a solidão do filho. Parece tentar atenuar, indefinidamente, o rigor do crescimento no mundo através de sua comunhão, numa expressão de doação cuja envergadura inexiste neste planeta em qualquer outra espécie de relação.

A principal preocupação da mãe de câncer é sua família. Se ela está bem, ela está ótima! Às vezes, tantos cuidados e atenção podem se tornar um tanto quanto sufocantes, mas os filhos devem entender que elas só fazem por amor. As cancerianas podem ficar bastante mal-humoradas caso as coisas comecem a ficar muito agitadas, por isso, quando perceber que o clima está pesando, saia de perto! Presentes relacionados à casa são uma ótima pedida.

A orientação da astróloga: Embora extremamente zelosa, a mãe canceriana precisa de apoio e segurança - desgastes maiores podem pôr em perigo valores vitais para ela, como a amamentação. É importante que o pai da criança também saiba disso e colabore. Muito dedicada ao bebê, corre o risco de deixar de lado o parceiro ou pode começar a tratá-lo de forma maternal, esquecendo a mulher que continua sendo. Fique atenta para que isso não aconteça! Cuide bem dos seios com cremes e massagens periódicas a fim de evitar flacidez posterior. Mais tarde, quando seu filho estiver um pouco mais independente, evite sufocá-lo com chantagens emocionais como: "Ah! Não quer ficar mais um pouquinho aqui com a mamãe?".

Leão 22/7 a 22/8

Ser mãe, para a mulher desse signo, é um grande show. Se tiver condições para tanto, proporcionará do bom e do melhor ao bebê. Tudo será motivo de festa: a entrada na maternidade, a chegada em casa com o rebento, a festa do primeiro ano, do segundo... É generosa e magnânima e seu encantamento com a maternidade contagiará a todos ao redor. Aos olhos da leonina, os filhotes podem tudo. Não há regras: eles rolarão até cansar, comerão até se empanturrar e ficarão acordados o quanto quiserem. Em geral, não admite palpites de terceiros: julga-se dona da verdade e sabe o que é melhor para eles. Esta mãe prima por querer passar ao filho uma imagem positivista e vistosa, alegre, expansiva e bem-humorada. Trata-se de uma mãe assaz festiva, incentivadora, quiçá algo excessiva no chamamento dos predicados filial, reticente a qualquer censura no que tange a ele. Parece projetar seu anseio perfeccionista no filho e este precisa fazer um esforço considerável no sentido de conseguir encetar seu particular objetivo, face à persuasão materna.

Leão é signo da persuasão, do cativar, do dissuadir, em síntese, em um plano meta-erótico, Leão seduz, é o centro das atenções, e é assim que a mamãe de leão adora se sentir. São um pouco teimosas e impulsivas, e não gostam nada quando sua prole resolve discordar de suas opiniões. São ambiciosas e brilhantes, por isso, seus filhos podem achar que estão em segundo plano. Ledo engano! Como a rainha da selva, ou da família, elas adoram estar perto dos seus, e controlar tudo o que acontece à sua volta.

A orientação da astróloga: O exagero de permissividade por parte da leonina pode trazer problemas para o filho quando ele tiver que se confrontar com os limites impostos pela vida. Essa mãe possui uma personalidade forte e marcada pelo individualismo, mas, por ser generosa demais, às vezes encontra dificuldades para colocar limites. No outro extremo, precisa ter certo cuidado para não desconsiderar as necessidades da criança, sujeitando-a às suas escolhas pessoais. Fique de olho na alimentação durante a gestação e no período do aleitamento, evitando alimentos gordurosos e ganho de peso que possa afetar a coluna. No reino animal, a leoa afasta o macho para cuidar dos filhotes. Evite essa postura com o seu parceiro!

Virgem 23/8 a 22/9

Meticulosidade e capacidade para observar todos os detalhes que uma gestação e um filho requerem são as principais qualidades dessa mãe. Ela buscará a perfeição, desde a nutrição até as pilhas de roupinhas impecavelmente arrumadas. Tanta organização, limpeza e disciplina serão transmitidas desde muito cedo ao bebê. Durante a gestação, aprenderá puericultura e pesquisará receitas caseiras de papinhas ricas em vitaminas. Mais tarde, anotará em agendas e em bilhetinhos em lugares estratégicos os horários de sono, das refeições - enfim, a rotina do bebê. Estará literalmente a serviço da maternidade em tempo integral.

A mãe virginiana tem uma especial atenção para a saúde, a assepsia e a educação. Trata-se de uma mãe seletiva e criteriosa, bastante afeita às minudências relativas ao desenvolvimento do filho, analisando e sopesando os prós e contras de qualquer situação, numa perspectiva preventiva, não admite ser pega desprevenida. Trata-se de uma parceria confiável no período estudantil e, mesmo após a indispensável graduação superior, estimula e cobra do filho, um esmero contínuo, pós, mestrado, doutorado, pós-doutorado, etc, etc, etc. . . Dificilmente não se pode contar com ela, é muito solidária, embora desconfiada, o medo virginiano é que os outros confudam solicitude com sujeição ou servilismo, até mesmo bajulação. Aí, retrai-se, talvez, definitivamente. Importa que o virginiano trabalhe melhor a falibilidade cognitiva, releve, dimensione a acuidade anelada e idealizada em si, projetada em outrem, a fim de não olhar-se perenemente como "a que foi traída". Quem não decepciona e quem já não foi decepcionado?

A praticidade das mães de virgem podem irritar os filhos mais sonhadores e menos convencionais. Querem sempre tudo muito organizado, por isso, ai daquele que não arrumar o armário e deixar as toalhas em cima da cama! Apesar de, muitas vezes, parecerem uma rocha de tão sólidas, são na verdade muito emotivas e estão sempre prontas a ajudar!

A orientação da astróloga: A dedicada mãe virginiana precisa tomar cuidado para não perder as rédeas da própria vida. Tanta mania de perfeição pode torná-la crítica demais e, conseqüentemente, ansiosa. Durante a gestação, prefira alimentos mais leves, ingeridos em intervalos menores, para não sobrecarregar o sistema gastrintestinal. Cuide igualmente do sistema nervoso fazendo exercícios de relaxamento que permitam afrouxar o ritmo intenso ao qual se obriga. Atividades como jardinagem e ikebana ajudam a aliviar as tensões. Evite projetar no bebê as suas exigências ou ele sentirá que precisa estar o tempo todo certo - o que, além de impossível, é muito angustiante.

Libra 23/9 a 22/10

O equilíbrio e a harmonia em relação aos que a cercam são conceitos-chave para a libriana. A imprevisibilidade de uma gravidez e da rotina com o bebê, especialmente quando recém-nascido, pode deixá-la insegura, já que gosta de ter tudo sob controle. Para lidar com isso, ela tende a reprimir os sentimentos negativos e a tocar a vida com ponderação, sempre preocupada em tomar as melhores decisões. Com o filho também será assim. Romântica, idealizará para ele um mundo harmonioso e feliz. Fará o impossível para lhe dar a melhor escola e as melhores atividades. Para essa mãe, a suavidade das cores e do ambiente onde o bebê será criado é fundamental.

Perspectiva mental amena, voz melódica, discreta, afável. A mãe de Libra jamais usa da coerção, da autoridade ou da intimidação. Prefere o diálogo, a explanação e escuta bastante no seu afã de preservar a qualidade da relação. Não admite perder o controle e portar-se grosseiramente, ser abrupta e intempestiva. Dotada de elevado senso estético, é exigente quanto a indumentária, querendo sempre passar o melhor de si. Geralmente teme em demasia ser uma voz dissonante, o que, no seu anseio de se sentir inserida, aceita, não excluída, pode dificultá-la dizer não. Dá uma excessiva relevância aos sentimentos e opiniões alheios acerca de si própria, almejando onipresentemente agradar e subordinando bastante a aferição do seu mérito em função dessa capacidade.

Para apartar brigas entre irmãos, nada melhor que uma mãe de libra. Justas e objetivas, não deixam uma injustiça passar em branco. São bastante românticas e estão sempre prontas a oferecer carinho e compreensão aos filhotes indecisos. A família tem grande importância para as librianas, e são bastante sociáveis e expansivas. Detestam ficar sozinhas, por isso, lembre-se sempre de telefonar e visitá-las sempre que puder!

A orientação da astróloga: Ao tentar manter tudo na vida em equilíbrio, a mãe libriana sofre um desgaste profundo. A aparente desordem fará com que a balança penda para a desarmonia. Corre o risco de assaltar a geladeira à noite ou esconder caixas de chocolate sob a cama, num reflexo do desejo de ocultar do mundo o desequilíbrio em que se encontra. O bebê poderá captar o que você está guardando e expressar a própria angústia por meio de um choro sem razão aparente. É bom posicionar-se e descer do muro, uma lição que, apesar de difícil, será absorvida por seu filho durante o crescimento e valorizada pela sociedade mais tarde. Beba bastante água ao longo da gestação para que seus rins funcionem bem e faça muitos exercícios respiratórios, que irão ajudá-la a aliviar as tensões. Saiba conter-se em relação ao desejo de consumir doces.

Escorpião 23/10 a 21/11

A maternidade, para a mulher de Escorpião, é um ritual de transformação importantíssimo em todos os sentidos, um verdadeiro renascimento: ela deixa de ser simplesmente uma mulher e torna-se a mãe. Por essa razão, precisa ser uma escolha muito consciente, nunca imposta. Uma vez decidida, ela dedicará toda a sua força e energia para trazer ao mundo crianças tão fortes quanto ela. A intensidade emocional dessa mulher, aliada à capacidade de perceber sentimentos não verbalizados, lhe dará a possibilidade de criar uma conexão poderosa, quase inconsciente, com o filho. Seus impulsos instintivos a tornam águia fiel a seu ninho, que vai se lançar das alturas mergulhando determinadamente em busca daquilo de que seus filhotes precisam.

A mãe de escorpião, em um aspecto mais brando, assemelha-se a uma instrutora militar. Instrui e adestra o filho, imprimindo-lhe resistência e disciplina nos âmbitos material e emocional, consciente da transitoriedade de sua proteção. Às vezes, a mãe escorpiana, no seu zelo preventivo, vê "piolho em cabeça calva", estimulando no filho uma exacerbada auto-defensividade, dificultando-lhe relaxar e abrir-se de fato para "o receber", monopolizando, assim "o dar" - ou mando.

Mães de Escorpião querem sempre ir fundo em cada questão. Não ache que elas vão esquecer fácil, porque não vão. Enquanto não verem uma situação resolvida, não vão descansar. Por isso, a melhor maneira de lidar com essas mulheres fortes e destemidas, é a sinceridade e objetividade. Perfumes, um bom restaurante e flores vão agradar essas mamães apaixonadas e que fazem de tudo para proteger seus filhos!

A orientação da astróloga: A mãe escorpiana deve deixar fluir mais seu senso de humor - um pouco de leveza na forma de ver a vida vai ajudá-la na maternidade. Durante a gestação, pode ser tomada por sentimentos contraditórios. Por essa razão, acompanhamento terapêutico será bem-vindo, auxiliando-a inclusive a lidar com as transformações advindas da gravidez e da chegada do filho. Procure falar mais sobre como se sente em vez de se fechar em suas mágoas. Nada de alimentos picantes, já que tem forte tendência a formar hemorróidas. Alimente-se com vegetais e leguminosas para facilitar as funções intestinais. Hoje e no futuro, atenção para não querer controlar cada momento da vida de seu filho. Você se dá totalmente, mas exige o retorno.

Sagitário 22/11 a 21/12

A maternidade irá expandir ainda mais os horizontes da já aventureira sagitariana. Primeiro no ventre, depois em bolsas tipo canguru, essa mãe vai carregar seu bebê por toda parte, transformando-o em parceiro de suas peripécias. Cheia de energia, tende a superar seus limites e a enfrentar com bom humor as situações mais complicadas. Ela será a maior incentivadora do desenvolvimento do filho, estimulando-o a andar rapidamente, a falar e a contar, sempre acompanhando cada progresso com a mesma disposição motivadora.

Uma mãe extremamente ciosa da soberania do filho, avessa a subalternidade, inda que transitória, inobstante necessária, deve exercitar-se para permanecer isenta, uma vez que tende a abraçar causa para a qual auto-solicita-se. A confiança tida em si mesmo deve ser propelida a outrem, através da paciência com o particular processo do outro. Como toda a mãe, é incentivadora, amiúde excessiva, sendo que, o exagero funciona nas duas direções: maravilha-se e faz tempestade em copo d'água. Trata-se de uma mãe aventureira, nômade, expedicionária, navegadora, nas suas múltiplas formas, estimulando salutarmente a curiosidade e anseio de esclarecimento do filho. Sagitário busca a Luz do esclarecimento, anela por uma magnanimidade, uníssona, generosa. Mas deve ter paciência com o detalhe, a minudência, aquela "pequenez" que, sorrateira, ri-se, parece, de qualquer labor na buscar do Amor e do enobrecimento. O fogo busca a nobreza, onde estão a singeleza e o poder usado com maestria, a maestria da sabedoria anelada pelo sagitariano.

Intelectuais e inquisitivas, as mães de Sagitário estão sempre em busca de desafios e novidades. Mudanças não as abalam, por isso, não se preocupe em anunciar mudanças de plano de última hora. Têm a mente aberta, e aceitam de bom grado os sonhos de seus filhos. Não tentam impor sua opinião, mas sempre têm um bom e sábio conselho para a jovem e inexperiente prole.

A orientação da astróloga: Durante a gestação, tente administrar melhor sua energia - afinal, descansar faz parte do processo, mesmo sendo quase uma missão impossível para a turbina da mãe de Sagitário. O abuso de alimentos gordurosos pode fragilizar o fígado, então não é exatamente a gravidez que acabará provocando enjôos. Exercícios aeróbicos, como a caminhada, podem fazê-la se sentir melhor, desde que bem orientados e praticados com moderação. Depois, procure alongar-se, dando especial atenção às coxas e à região do nervo ciático. Em relação ao bebê, lembre-se de que ele tem limites - ainda é pequeno e vai demorar muito a crescer. Embora sua alegria seja contagiante para ele, precisará de sua presença protetora, maternal, e não deve ser tratado como gente grande.

Capricórnio 22/12 a 20/1


Quando a maternidade chegar para a capricorniana, ela se revelará uma mãe zelosa e disciplinada, do tipo que não deixa nada por fazer e providencia para que nada falte ao bebê, inclusive do ponto de vista material. Séria e batalhadora, levará a maternidade de forma responsável e prática. Num primeiro instante, tanta praticidade poderá ser confundida com frieza, o que não é verdadeiro: trata-se de uma mulher cheia de preocupações em relação ao recém-chegado, que não admitirá nenhum deslize por parte dos que a ajudam. Vai cobrar e ficar de olho na cria mesmo! Seguirá horários e instruções do pediatra rigorosamente. Suas tendências conservadoras vão se refletir em roupinhas comportadas, nada espalhafatosas, para o bebê.

Regida pelo econômico Saturno, a mãe capricorniana cuida para que o filho enquadre-se modelarmente naquelas normas e convenções que norteiam as relações humanas. Responder às exigências qualificativas do mundo é sua precípua preocupação, intuindo proteger o filho de qualquer risco de exclusão, medo capricorniano e libriano. A mãe de capricórnio confia basicamente no seu trabalho, na sua labuta e conduzirá o filho para áreas de ação vocacional já consagradas: direito, arquitetura, administração, contabilidade, enfim algo o mais breve possível prático, uma vez que receia expor-se, fica à mercê de depender dos outros, projetando obviamente no filho esse receio. Obviamente porque todos projetam em todos, variando apenas o grau. Ninguém só age e ninguém só reage. Poderia ser a mãe de capricórnio mais brincalhona, absurda, espontânea e relaxada, física e tactilmente afetuosa, não exacerbando a manifestação da preocupação-proteção tão somente nos seus aspectos estruturais como um todo, pensando em demasia no amanhã. Há que viver mais o pequeno e pseudo-inútil instante.

A preocupação das mães de capricórnio com a carreira e vida social pode levar seus filhos a pensar que não são assim tão importantes em suas vidas. Isso não poderia estar mais longe da verdade. É a certeza de um lar seguro e uma família feliz que as faz ter coragem para ousar e perseguir seus sonhos. Podem ser bastante conservadoras, por isso, cuidado ao anunciar novidades não muito convencionais!

A orientação da astróloga: Agitada e cheia de compromissos, a mãe capricorniana precisará deixar claros seus limites pessoais aos que a cercam para não sacrificar a si mesma e às coisas que lhe são importantes, como a profissão. Durante a gestação, capriche na ingestão de cálcio e magnésio e não dê ouvido a papos negativos que possam perturbar sua paz de espírito. A coluna é um ponto de impacto, refletindo a inflexibilidade característica do signo. A prática de ioga deve ajudar. No convívio com o bebê, permita que ele quebre sua rigidez e seriedade. Lembre-se de que o excesso de cuidados pode tornar a criança insegura e deixe que ela viva cada fase sem exigir que se comporte como um adulto antes da hora.
Aquário 21/1 a 19/2

Afável e muito fraterna, a mãe aquariana compartilhará sua gestação com os amigos de forma bastante festiva. Todos participarão desse momento tão importante para ela. Livre de tabus, tomará sol na praia sem inibições mostrando feliz o barrigão. Tende a tornar-se a maior torcedora pelo sucesso da criança e acompanhará cada passo como verdadeira amiga. É a mãe da nova era, aberta a tudo que seja moderno ou alternativo, a novas tendências, caminhos holísticos e filosofias que valorizem a total liberdade do pequeno, preparando-o para o mundo lá fora.

Trata-se de uma mãe que estimulará a diferença no filho, isto é, passará para este o horror da massificação, tendo que ter cuidado, inclusive, para não torná-lo excessivamente seletivo, excludente, competitivo, vanguardista, aviltando a principal característica de Aquário que é a igualdade na diversidade, isto é, trata e se relaciona com cada um independente de qualquer variação econômico-cultural. Face o apreço pela igualdade, a postergará até, tendo que observar para não faze-lo em demasiado. Como pertence ao elemento ar, usará bastante o diálogo antecipado com o filho, sempre ressaltando: "prevenir é melhor que remediar.

Mentes abertas um intelecto pra lá de rápido, assim são as mamães de aquário. Os filhos mais conservadores podem encontrar certa dificuldade em lidar com mães tão libertas e decididas, mas devem procurar se orgulhar da rebeldia e visão que essas mulheres possuem. As aquarianas podem parecer um pouco distantes e reservadas, mas isso não significa de maneira nenhuma que são indiferentes. Elas são apenas um pouco reservadas, e preferem falar apenas o necessário

A orientação da astróloga: A aquariana precisa fazer uma atividade física diariamente durante a gestação para estimular a circulação sanguínea. Ao longo do dia, sempre que puder, coloque as pernas para o alto e descanse-as por alguns minutos. Massagens nos tornozelos são providenciais para dissolver tensões e inchaços. Procure fazer exercícios respiratórios com freqüência. A impessoalidade desse signo gera uma aura de indiferença e distanciamento; por isso, enquanto estiver com seu bebê, curta-o na totalidade, sem dispersar a atenção com outras pessoas ou afazeres. Desligue o telefone e o celular na hora da amamentação. É muito importante saber ouvir as pessoas certas, já que você é muito aberta a todos.

Peixes 20/2 a 20/3


Intuitiva e sensível, a mãe de Peixes estabelece, já no ventre, uma conexão de totalidade com seu peixinho, uma verdadeira sintonia umbilical que perdura após o nascimento e por toda a vida. Importa-lhe apresentar ao bebê um mundo acolhedor e doce, cheio de encantamento e fantasias. Há uma bondade na pisciana que contagia qualquer pessoa, a começar pela criança. Acolhido por uma mãe de Peixes, o bebê tende a ser cheio de dengos e estratégias de sedução. Sua adaptabilidade permitirá que lide bem com qualquer problema, improvisando saídas para as situações mais complexas.

Instintivas e sonhadoras, as mães de Peixes podem parecer que vivem em outro mundo. Adoram coisas criativas e inovadoras, e não dão tanta importância à razão e lógica. As piscianas têm um sexto sentido extremamente desenvolvidos, o que vale de aviso para os filhotes: pensem duas vezes antes de tentar mentir e enganar a mamãe! Elas adoram ajudar a família, e estão sempre prontas a se sacrificar por aqueles que ama.

Junto com a mãe canceriana, é a mais devotada das mães. A grande e grave seríssima busca do sentindo, de sentir-se de fato significativa no mundo, é uma necessidade pisciana, por isso é o signo da medicina. Peixes, passivo por natureza, mexe-se tão somente quando da sua ação resulta algum tipo de bem para outrem. Em relação a si é relapso e, espantosamente, jacta-se dessa auto-negligência crendo-a desprendimento. A mãe de Peixes propende a uma auto-anulação exagerada, a qual coloca uma igualmente exagerada responsabilidade no filho. Ela duvida da qualidade do que sai dela e tenta compensar através da quantidade, asfixiando-o. Por isso, de grande valia é a confiança no mérito e desligar-se da urgência da prova.

A orientação da astróloga: Completamente envolvida com o bebê, sobretudo quando recém-nascido e ainda sem ritmos definidos, essa mãe pode ter suas energias exauridas. Como os pés são seu ponto frágil, colocá-los para cima e receber massagens na sola podem ajudá-la a ter mais pique. A técnica de Shantala é muito benéfica - inclusive para a criança. Procure alimentar-se bem e cuidar de seu sistema imunológico. Evite sentimentos de autopiedade, que surgem quando você se fragiliza em excesso. É difícil para você, mas, mesmo assim, procure delegar algumas tarefas.

Copiado do blog http://nalu.in/

quarta-feira, 6 de maio de 2009

40 razões para ter filho - Semana do dia das Mães

Matéria da Revista Pais e Filhos

Contrariando o livro francês que dá 40 razões para não ter filhos, dizemos por que achamos que ter filho hoje é melhor do que nunca.



Na França, a escritora Corinne Maier lançou um livro enumerando as 40 razões para NÃO ter filhos. Virou best-seller. A onda nesse sentido é tão forte que até um insólito movimento pela extinção voluntária da humanidade anda ganhando espaço. Como eles, a gente também acha que não ter filho é o fim do mundo, mas por razões beeeeeeem diferentes...
Para nós, não ter filhos é desperdiçar uma oportunidade luxuosa de nos tornarmos seres humanos melhores. Listar 40 razões para ter filhos foi tarefa fácil demais. Elas estão aí. Poderíamos fazer mais 40 e ainda outras 40, mas este já é um bom começo.

1. Por que você quer. E muito

A gente não acha que ninguém é obrigado a ter filho, claro. Só tem de ter mesmo quem quer de verdade. E hoje isso é mais do que possível. A pílula é um pouco mais velha que a Pais e Filhos – chegou ao Brasil em 1962. Mesmo com todos os recursos que existem, 20% dos bebês no país nascem de mães com menos de 20 anos, e tem coisa errada aí. A gravidez nasce de um desejo (pode ser o de ter um lugar dentro da sociedade), e, para muitas jovens, acaba sendo o de ser mãe. O que a gente defende é que esse desejo seja consciente e venha na hora certa. Filho só pode ter a função de ser filho.

2. Para deixar de ser só filho

E crescer! Básico: se você não tem filho, nunca deixa de ser filho. E aí, o seu crescimento é mais lento e mais difícil. Claro ue a gente não deixa de ser filho nunca, mas deixar de ser SÓ filho amplia, abre possibilidades novas, importantes, ricas. Filho nos traz essa oportunidade de nos tornarmos adultos de verdade.

3. Para entender melhor seus pais
Paul Reiser, da série Mad About You, tem um livro sensacional sobre a paternidade, chamado Vida de Bebê. Na dedicatória, ele entrega: “Para meus pais, com todo o amor do mundo. Acho que agora eu entendi”.

4. Para descobrir uma imensa e surpreendente capacidade de amar

Quando temos filho, somos apresentados a esse tal de amor incondicional. “Passamos por uma renovação e ampliação do repertório emocional, que é o que faz a vida interessante”, diz a psicoterapeuta Lidia Aratangy, mãe de Claudia, Silvia, Ucha e Sergio.

5. Para incluir mais gente numa história de amor que dá certo

Ser casado sem filho é quase como ser solteiro: pode não fazer almoço um dia e tudo bem etc. etc. etc. Com criança no pedaço, a casa tem de ser reorganizada, não dá mais pra ter só água na geladeira... O mais importante: você precisa dividir e respeitar as decisões do parceiro sobre o filho também. Se tiver bases sólidas, a união pode ficar mais forte com tudo isso. Vocês deixaram de ser casal para ser família. Um grande e maravilhoso passo! E mesmo quem tem filho sozinho: o filho traz esse sentido de família e a gente valoriza isso demais.

6. Para deixar de ser adolescente
Hoje, a gente vive mais e tem gente dizendo que os 30 são os novos 20, mas não dá para usar isso como desculpa para não amadurecer. Na adolescência, alguns de nós juramos que nunca vamos ter filhos, coisa da fase mesmo. O escritor britânico Ian Sansom, autor do livro De A a Z, A Verdade Sobre os Bebês, escreve: “Existe algo esquisito nas famílias. Existe algo triste nas famílias. Existe algo tão triste nas famílias que nos faz sair correndo para formar outras famílias.” É meio dramático, mas mostra que é possível reinventar a nossa história, outra lição que os filhos nos dão...

7. Para sentir o poder de gerar outra pessoa
Saber que você pode gerar um novo ser é mágico. Não é à toa que as mulheres sempre foram vistas assim meio como bruxas, exatamente por causa disso. Ver a barriga crescer, sentir os primeiros movimentos da criança, é incrível. Apesar de a gente achar que, no fundo, no fundo, gravidez não faz ninguém ser mãe de verdade. É uma delícia e tal, mas, na hora que o bebê nasce é que começa a história pra valer.

8. Para aprender a respeitar as diferenças
Por mais que você seja rígido na educação, é bom baixar a bola: seu filho nunca vai ser exatamente da forma como você imagina – e ainda bem, aleluia! Se você prestar bem atenção, vai perceber isso desde o primeiro momento: na primeira hora em que pegamos a criança no colo, já vem a sensação meio estranha: “Nossa, ele é outra pessoa!”. Que bom que é. E perceber quem é essa pessoa é o melhor da história toda, é o grande lance. Descobrir o temperamento do seu filho, ir sacando como ele funciona, como reage, o que gosta, o que não gosta... Junto com isso, aprender a respeitar e ajudá-lo a ser do jeito dele é maravilhoso. E, se a gente conseguir levar um pouco dessa experiência pras outras relações que temos na vida, então... Nossa! Melhor ainda!

9. Pra se emocionar com as conquistas dele
A primeira vez que ele consegue engatinhar, andar... Quando escreve o nome, com as letras ao contrário ainda... Desde os anos 60, muita coisa mudou, somos a geração do “muito bem!” a cada passo da criança. Mas é importante saber que ele não vai ser o campeão sempre, claro. Então, deixe seu filho tentar, testar, errar. Acertar vai ser conseqüência. E o que importa é o processo, não esqueça que isso vale pros filhos também...

10. Para aprender que as coisas são como são, nem tudo é perfeito. E tudo bem!
Ter filhos é golpe mortal no perfeccionismo, não tem jeito. As coisas vivem fugindo do roteiro o tempo todo. Você planeja dar a papinha ao meio-dia, ele cai no sono. Vai dar banho às 19h, ele já dormiu. Claro, a gente precisa ter organização, um mínimo de estrutura, mas também precisa aprender a se adaptar rapidinho, senão aí é que dança.

11. Para tomar mais cuidado com você mesmo
Não é à toa que quem tem filho pequeno paga menos na hora de fazer o seguro do carro! As seguradoras sabem muito bem que esse público tem menos tendência a se acidentar, porque é mais cuidadoso mesmo. Quando recebemos o resultado positivo já cai a ficha de que, dali pra frente, você não está mais sozinho...

12. Aceitar a maturidade com tranqüilidade

A expectativa de vida cresce a passos largos. Hoje, é de 71,7 anos no Brasil. Em 1960, ficava na casa dos 50,4. Por outro lado, vivemos numa sociedade que supervaloriza a juventude. Mas a gente envelhece mesmo, e isso é muito bom, cada fase da vida tem sua beleza. Com os filhos, isso fica mais claro. A gente não precisa ser eternamente jovem, podemos curtir a juventude deles. A passagem do tempo ganha um outro sentido.

13. Para poder, um dia, ser avó ou avô

Claro que ser avó ou avô não depende da gente, depende de os filhos quererem ser pais. Mas, se a gente fizer a nossa parte direitinho, as chances crescem. Se não tivermos filhos, por exemplo... A chance fica nula de verdade.

14. Para cuidar de alguém
“Um dia, há muitos anos, encontrei uma garotinha de 3 anos que me perguntou: ‘Você tem filhos?’. ‘Não’, respondi. ‘Você tem cachorro?’ ‘Não’, disse. E ela: ′Então, afinal, do que você cuida?′”, nos conta o psicólogo André Trindade, pai de criação de Gabriel e Laura. Ele diz que criar, cuidar, fazer crescer, acompanhar, proteger e se responsabilizar por alguém alimentam a criatividade em nós. A gente concorda total.

15. Para deixar de ser o centro da própria vida
A criança é egocêntrica por definição. No começo, acha que o mundo e ela são a mesma coisa. Depois, acredita que o mundo gira em torno dela. Demora pra perceber que não é bem assim. Tem uns que não percebem nunca, aliás... Nem depois de grandes! Ter filho ajuda a fazer essa ficha cair.

16. Para rever suas prioridades
Segundo pesquisa feita pela psicóloga Cecília Russo Troiano, mãe de Beatriz e Gabriel, publicada no livro Vida de Equilibrista – Dores e Delícias da Mãe que Trabalha (ed. Cultrix), 30% das mães dizem que adiaram o plano de ter filhos por causa da carreira. O mundo mudou, as mulheres não trabalham só por escolha, mas por necessidade. Porém, como diz uma das entrevistadas de Cecilia, uma mãe do Rio Grande do Sul, “não ter filho por causa do trabalho não tem sentido”.

17. Ter um bom motivo para chegar mais cedo em casa.
Filho gosta de quantidade e qualidade. Aquele papo do “fico pouco tempo com meu filho, mas funciona” a gente sabe que não cola. É preciso estar esperto e não bobear: quanto mais tempo com eles, melhor. Férias juntos, então... Fundamental! Ou seja, o tempo passado junto é que é o grande luxo. E para ficar mais tempo com os filhos, temos de nos organizar no trabalho e fazer as coisas funcionarem melhor. É duro, mas... A verdade é que estamos bem no meio de uma transição. Se em 1976, só 20% das mulheres estavam no mercado de trabalho, hoje as trabalhadoras são mais da metade da população feminina no Brasil. Ainda são poucas as empresas que adotam horários flexíveis e programas de home office, mas elas começam a existir.

18. Ficar um tempo sem trabalhar

Pra quem não pára nunca, é uma experiência única. A licença-maternidade obrigatória no Brasil tem quatro meses desde a Constituição de 1988. Está em tramitação um projeto de lei estendendo a licença para seis meses, desde que a companhia decida aderir voluntariamente ao esquema em troca de isenção fiscal. Cerca de 40 municípios já adotam a licença maior. A licença paternidade, hoje de cinco dias, seria de 15.

19. Sentir o prazer de amamentar

Em 1975, aqui no Brasil, uma a cada duas mulheres amamentava o filho apenas até o segundo ou terceiro mês de vida. Hoje sabemos todos dos enormes benefícios do leite materno para a criança. E sentir que seu corpo é capaz de produzir o alimento de seu filho é uma experiência fantástica.

20. Sentir o prazer de dar de mamar

Se não puder amamentar, não estresse, pelo amor de Deus. Não tem de ter culpa de nada, culpa só estraga. Faça da hora da mamadeira uma hora especial, gostosa, única, de intimidade e cumplicidade.

21. Para passar pela experiência do parto

Foi durante os anos 70 que o índice de cesarianas no Brasil começou a viver este boom. Pra equilibrar o jogo, nos últimos anos vem crescendo o movimento pelo parto humanizado, com o mínimo de intervenção médica. De novo, não precisa radicalizar: anestesia está aí para ser usada sempre que necessário e ninguém aqui está defendendo sofrimento. O que a gente sabe é que, com ou sem ela, o parto é um daqueles momentos fundadores, em que a vida se renova e a gente nasce de novo, junto com o filho.

22. Para conhecer a pessoa mais linda do mundo

O poeta alemão Hölderin dizia sobre a infância: "É integralmente aquilo que é e, portanto, é bela". Filho é sempre lindo. O nosso, muito mais que o dos outros, sempre. E tem de ser assim.

23. Para ouvir alguém te chamar de mãe ou pai

Pode parecer a coisa mais babaca do universo, mas que é demais, é. Não tem o que falar. Você sabe o que é isso...

24. Reviver um pouco da sua própria infância, ou tirar uma casquinha da infância deles...

“Lembro das primeiras férias de verão com meus filhos, relembrei das minhas. São lembranças que voltam, deliciosamente”, conta nossa colunista Patrícia Broggi, mãe de Luca e Tiago. Ter de brincar com eles, desenhar, cantar, esperar o Papai Noel, a fada do Dente, ler histórias, ver filmes maravilhosos... Ah, que alegria! Você só tem a ganhar!

25. Comprar brinquedos incríveis para eles e para você
Em 1894, um tal dr. L.E. Holt dizia, com a maior autoridade: “Com crianças de menos de 6 meses de idade não se deve brincar jamais. Nas idades posteriores, quanto menos se brincar, melhor”. Ainda bem que, hoje, a gente sabe que brincar é fundamental para eles. Volta e meia a gente usa isso como desculpa pra comprar aquele carrinho de controle remoto que eles vão adorar. E que você já adorou. Tudo bem, tá tudo certo. Afinal, esses brinquedos maravilhosos não existiam quando a gente era criança, certo? Então, por que não aproveitar também?

26. Para se renovar e rejuvenescer

Ter filho é comprovar a validade da lei do eterno retorno. “Acompanhar uma criança permite retomar em nós aquilo que fomos. Há uma sabedoria infantil que conta com a espontaneidade, com a vontade de descobrir o mundo e com a capacidade de brincar. Quando o adulto consegue recuperar em si essas atitudes, ele se beneficia enormemente”, diz o psicólogo André Trindade.

27. Para entender de uma vez que preocupação com ambiente não é coisa de ecochato
A gente sabe: as previsões são catastróficas. Metade da Amazônia pode dançar até 2030, temperatura subindo, calotas derretendo... Ter filho torna a coisa ainda mais urgente, porque a gente quer que o mundo exista pra eles, certo? O que não dá é para acreditar em tudo, se imobilizar e resolver que já acabou e não tem mais o que fazer. Tem, sim, e muito. Pra começar, dentro da sua casa mesmo, na sua vida cotidiana. As próprias crianças estão nos ensinando que tem de cuidar pra ter.

28. Para adquirir hábitos mais saudáveis
Com criança em casa a gente revê tudo. Aprendemos, ou reaprendemos e confirmamos, que não precisa de açúcar porque fruta já é doce, que sal tem de ser bem pouquinho, trocamos fritura por grelhado, porque o médico falou, porque a gente leu que é bom. Hoje, estudando o histórico familiar, os pediatras conseguem prevenir uma série de problemas, fazendo ajustes na dieta: se há tendência a alergias, certos alimentos podem ser evitados etc. E, quando a gente vê, está comendo direito ese cuidando mais, junto com eles. A teoria tem muito mais chance de virar prática.

29. Para descobrir seu lado meio médico
Sabe aquele talento que mãe tem pra saber o que a criança tem só de olhar e a gente acha impressionante? Logo logo você também passa a ter, você vai ver. Ninguém aqui está falando de se automedicar ou sair usando remédio que nem louca, a torto e a direito, nada disso. Tem de ligar pro médico sempre, isso é básico. Mas ao menos você fica conhecendo os sintomas e já passa o serviço mais completo. E, logo, você vai ser aquela pessoa no trabalho pra quem a colega pede pra ver se está com febre mesmo. Coisa de mãe. Ou pai.

30. Pra sentir um certo gostinho de continuidade
O comediante norte-americano Jerry Seinfeld, que a gente adora, disse uma vez: “Já sei o que esses bebês estão fazendo aí. Eles estão aí pra nos substituir”. É piada, óbvio, mas ter filhos, de certa forma, é apostar numa sucessão, em uma continuidade. Você assistiu ao filme Rei Leão? Sabe aquela coisa de pertencer, de estar dentro do ciclo da vida, de ser elo de uma cadeia? É por aí, e é bacana....

31. Descobrir que você sabe contar histórias

A escritora e tradutora Lya Luft descobriu que sabia contar histórias para crianças depois que se tornou avó, e até já escreveu dois livros para crianças, em que a personagem principal é ela mesma, uma bruxa boa. Claro que não é todo mundo que tem o talento dela, mas, quando temos filho, parece que é quase natural: a gente se vê relembrando histórias da infância, inventando a partir do nada ou do mote que eles nos dão... E solta um pouco a imaginação, a fantasia... Lidar com o lúdico, né? Coisas que só fazem bem.

32. Para olhar para as coisas de novo, como pela primeira vez
“Aprendi com meu filho de dez anos/que a poesia é a descoberta/das coisas que eu nunca vi”. Esses versos de Oswald de Andrade (1890-1954) resumem tudo o que a gente quer dizer. É fácil cair nessa cilada de crescer e ir deixando de se surpreender com as coisas e ligar um tipo de piloto-automático – tudo em nome de, sei lá, um suposto “facilitar a vida”, que, no final das contas, é perder o milagre que a vida é. O filho nos ajuda a trazer tudo isso de volta. O mundo ganha novos sentidos e tudo começa outra vez a cada nova descoberta dele e sua...

33. Ter um motivo para aprender a cozinhar

Há 40 anos, a frase “já pode casar”, quando alguma mulher servia um prato saboroso, não era pejorativa, não. Mulher tinha de saber pilotar forno e fogão, era uma espécie de pré-requisito. Hoje a gente pira na hora que tem de fazer a primeira papinha do filho, é ou não é? Acontece que cozinhar pode ser uma enorme delícia e nunca é tarde pra aprender.

34. Porque o pai hoje participa de tudo
Nos anos 70, o pai ficava fora da sala de parto, não chegava nem perto de uma mamadeira, não pegava em fralda de jeito nenhum e era “chamado” só na hora de uma bronca mais pesada. Estranho? Na sua casa não é assim? Ainda bem! A pesquisa de Cecília Russo Troiano mostra que a coisa foi mudando aos poucos, sim, mas as mulheres ainda realizam a maior parte das tarefas. Por exemplo: enquanto 91% das mães levam o filho ao médico, só 4% dos pais fazem o mesmo!!! Ok, ok, falta bastante para as coisas se equilibrarem mais, mas o espaço foi aberto e isso é um ganho enorme.

35. Porque a medicina evoluiu muito
E isso é muito mais importante do que a gente pensa à primeira vista. Hoje é possível prevenir um monte de doenças, tem vacina contra gripe, rotavírus, hepatite... Se no final dos anos 60 os primeiros aparelhos de ultrasom ainda estavam chegando ao Brasil, hoje temos ultra-som 4D, os avanços das pesquisas de células-tronco não param de nos surpreender e se fala em terapias genéticas para parar doenças como o câncer. Temos mais é que comemorar, e muito.

36. Para sentir o que é ter alguém que confia 100% em você
O que é confiar, o que é confiança? Você sabe direitinho a resposta – e sente o que é isso ali, na pele – quando tem uma criança dormindo no seu colo, totalmente entregue. É maravilhoso, assim como a responsabilidade, que até pode assustar, mas faz parte: ter filho é também aprender a lidar com isso.

37. Encarar o futuro de uma nova maneira

Sim, porque, quando os filhos chegam, esse conceito deixa de ser uma abstração. A gente não pode mais só esperar que ele chegue; a gente tem de prepará-lo a cada dia. Pode ser nas coisas mais concretas, como se programando financeiramente, fazendo previdência, essas coisas. E também se preocupando em votar em políticos bacanas, entrando pra uma ONG, separando o lixo, o que for.

38. Para ter a enorme chance de se tornar um ser humano melhor

Não adianta fazer discurso: criança se espelha no exemplo, não tem jeito. É como você é e como se comporta que vai fazer diferença. É no seu comportamento que seu filho está ligado e é o que ele vai registrando, não tem conversa nenhuma. Falar uma coisa e fazer outra não dá. Ter filho é agüentar a barra do que a gente é, as conseqüências de ser quem somos e das escolhas que fazemos.

39. Ter filho não é dar à luz, é receber iluminação diária
Foi nossa colunista Tetê Pacheco, mãe de Bento e Otto, quem escreveu isso, aqui na Pais e Filhos. A gente assina embaixo. O tanto que se aprende, que nos modificamos e crescemos... É pra agradecer todo dia!

40. Porque seu filho é único e tudo que você sente em relação a ele é intraduzível...
Tem gente que diz que a escolha de ter filhos é difícil porque é definitiva... Bem, definitivo, para nós, é não ter filhos! E cada um vai descobrir seu jeito de ser pai e mãe, não tem uma receita. Cada universo único que uma vida é. Nós, aqui da Pais e Filhos, só podemos mais uma vez dizer o que a gente vem falando desde sempre, até na missão da nossa revista: aproveite tudo que a maternidade ou a paternidade está te trazendo!